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Misha Shemliy: “Os tomarenses farão parte das soluções para os problemas da cidade e do concelho”

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Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

 Mykhaylo Shemliy, Misha como gosta de ser tratado, foi apresentado, há algumas semanas, como o candidato do Volt à Câmara de Tomar, um partido que completa este mês um ano de existência em Portugal e que se define como   pan-europeu, progressista e pragmático.

Cidade Tomar – O Misha é ucraniano. Como chegou até Tomar?

Misha Shemliy – Vim para Tomar em 2007, com sete anos. Os meus pais já cá estavam antes, pois emigraram em 2001, primeiro o meu pai, depois a minha mãe. Passaram por outras cidades, mas fixaram-se em Tomar.

– Pode-nos explicar um pouco a filosofia do partido Volt, partido pelo qual se candidata à câmara?

O Volt já existe na Europa há algum tempo. Em Portugal, completa a 25 de junho, um ano. É um partido que conta com um eurodeputado e que surgiu em 2016 como uma resposta ao Brexit. O partido, movimento na altura, foi fundado, em 2016, por um italiano, um alemão e uma francesa, assustados com o crescimento dos populismos, nacionalismos e extremismos na Europa. Estas três personalidades decidiram, então, criar uma plataforma política pan-europeia e depressa este movimento se transformou no Volt, partido constituído oficialmente em março de 2017 na Europa. Em Portugal, o movimento foi criado por Tiago Gomes, em dezembro de 2017. Desde aí, vários países, cerca de 30, ingressaram no movimento e em 14 países foi mesmo fundado um partido. É um partido diferente dos outros, estamos presentes em quase todos os países europeus e comunicamos diariamente, através de debates e troca de ideias. É um partido com muitos jovens. É um partido centralista, não é de esquerda nem de direita, está focado em encontrar melhores soluções para todos os cidadãos. Não temos medo de aprovar uma ideia boa de um partido de direita ou aprovar uma ideia boa de um partido de esquerda.

– É, então, um partido a favor da Europa?

Sim, a nossa ideologia baseia-se em sermos pan-europeus, progressistas e pragmáticos, um partido inclusivo, no qual qualquer um pode participar. Eu sou um exemplo, sou ucraniano e sou o candidato. Quem quiser entrar no partido, será sempre bem recebido.

Ana Isabel Felício/Elsa Lourenço

Entrevista na íntegra na edição impressa de 11 de junho.

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