Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constância, Rio Maior, Santarém e Sardoal, são os concelhos do distrito de Santarém, considerados com elevado risco de contágio do vírus Covid-19, tendo em consideração um critério quantitativo, em função do número de casos por cada 100.000 habitantes; e um critério qualitativo, em função da proximidade com um outro concelho que preencha o critério quantitativo. Estes concelhos terão medidas mais restritivas decretadas pelo governo, a partir de 4 de novembro.
No final de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, no sábado, para decretar novas medidas restritivas para controlar o aumento de casos de Covid-19 no país, António Costa avançou com o confinamento parcial, com o dever de recolhimento domiciliário, em concelhos com mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, medida que “vai abranger 121 municípios, ou seja, 70% da população residente, portanto é uma medida de larguíssimo alcance e que nos envolve necessariamente a todos”, declarou o primeiro ministro, explicando que a lista de concelhos sujeitos ao confinamento parcial vai ser atualizada a cada 15 dias.
A lista dos 121 concelhos (7,1 milhões de habitantes) que ficam em confinamento parcial a partir de 4 de novembro é a seguinte: Alcácer do Sal, Alcochete, Alenquer, Alfândega da Fé, Alijó, Almada, Amadora, Amarante, Amares, Arouca, Arruda dos Vinhos, Aveiro, Azambuja, Baião, Barcelos, Barreiro, Batalha, Beja, Belmonte, Benavente, Borba, Braga, Bragança, Cabeceiras de Basto, Cadaval, Caminha, Cartaxo, Cascais, Castelo Branco, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Chamusca, Chaves, Cinfães, Constância, Covilhã, Espinho, Esposende, Estremoz, Fafe, Figueira da Foz, Fornos de Algodres, Fundão, Gondomar, Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, Lisboa, Loures, Macedo de Cavaleiros, Mafra, Maia, Marco de Canaveses, Matosinhos, Mesão Frio, Mogadouro, Moimenta da Beira, Moita, Mondim de Basto, Montijo, Murça, Odivelas, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira de Frades, Ovar, Palmela, Paredes de Coura, Paredes, Penacova, Penafiel, Peso da Régua, Pinhel, Ponte de Lima, Porto, Póvoa de Varzim, Póvoa do Lanhoso, Redondo, Ribeira da Pena, Rio Maior, Sabrosa, Santa Comba Dão, Santa Maria da Feira, Santa Marta de Penaguião, Santarém, Santo Tirso, São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João da Pesqueira, Sardoal, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sever do Vouga, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Tabuaço, Tondela, Trancoso, Trofa, Vale da Cambra, Valença, Valongo, Viana do Alentejo, Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Flor, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Vila Velha de Ródão, Vila Verde, Vila Viçosa, Vizela.
No sábado, dia 31 de outubro, o Médio Tejo registou mais 11 casos positivos de Covid-19 e chegou a um total acumulado de 1200 situações. Os casos de sábado estão registados no Entroncamento (1), Ferreira do Zêzere (2), Sardoal (1), Tomar (5) e Torres Novas (2). O número de pessoas que foram dadas como recuperadas mantém-se nos 651.
O total de pessoas em vigilância ativa desde o início da pandemia é de 2850; o total de altas da vigilância ativa é de 2446 e o total de pessoas contatadas na investigação dos casos é 3374.
Por concelhos, os números totais no Médio Tejo desde o início são os seguintes: Abrantes (147 casos – 53 recuperados); Alcanena (61 – 20 recuperados – 2 óbitos); Constância (18 casos – 4 recuperados); Entroncamento (252 – 99 recuperados); Ferreira do Zêzere (14 – 8 recuperados); Mação (46 – 42 recuperados); Ourém (255 –189 recuperados); Sardoal (13 – 2 recuperado); Tomar (214 – 134 recuperados – 4 óbitos); Torres Novas (163 – 93 recuperados – 6 óbitos); Vila Nova da Barquinha (17 – 7 recuperados).