fbpx
10.8 C
Tomar

Novo PDM já entrou em vigor

Relacionadas

Esta semana suplemento especial na edição impressa do “Cidade de Tomar” alusivo aos 50 anos do 25 de Abril

O 25 de abril de 1974 marcou um momento crucial na história de Portugal, com a Revolução...

Natália Cardoso era professora na Guiné-Bissau no 25 de Abril de 1974

Falar no 25 de Abril é falar do que se sentia nas Províncias Ultramarinas por parte de...

Carlos Beato: “O 25 de Abril valeu a pena”

Carlos Beato esteve ao lado de Salgueiro Maia na madrugada libertadora de 25 de Abril de 1974....

Celebrar Abril com arte

No passado domingo, na Praça da República, uma outra forma de contar a história e de a...

“Os caminhos para a liberdade” com trabalhos dos alunos de artes visuais

Porque os cravos têm que ser semeados e cuidados, e a Democracia também, a Assembleia Municipal de...
Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Foi publicado, na segunda feira, dia 24 de janeiro, no Diário da República, o Plano Diretor Municipal de Tomar (PDM), tendo o mesmo entrado em vigor no dia seguinte.  O vice presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão, assinalou, na reunião do executivo, na segunda feira, a publicação do PDM em Diário da República. O “Cidade de Tomar” falou com Hugo Cristóvão sobre este longo e complexo processo e a sua importância para o desenvolvimento do concelho.

Cidade Tomar – O que é afinal o PDM?

Hugo Cristóvão – O Plano Diretor Municipal é, nos termos da Lei, “o instrumento que estabelece a estratégia de desenvolvimento territorial municipal, a política municipal de solos, de ordenamento do território e de urbanismo, o modelo territorial municipal, as opções de localização e de gestão de equipamentos de utilização coletiva e as relações de interdependência com os municípios vizinhos, integrando e articulando as orientações estabelecidas pelos programas de âmbito nacional, regional e intermunicipal”. É um instrumento de referência para a produção de todos os outros instrumentos de gestão territorial e constituído pelos seguintes documentos: Regulamento, que estabelece as regras e parâmetros aplicáveis à ocupação, uso e transformação do solo, vinculando as entidades públicas e claro, direta e imediatamente os particulares; Planta de ordenamento, que representa o modelo de organização do território municipal; Planta de condicionantes que identifica as servidões administrativas e as restrições de utilidade pública em vigor que possam constituir limitações ou impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento do solo. É ainda acompanhado por: relatório geral, relatório ambiental, programa de execução e o plano de financiamento e fundamentação da sustentabilidade económica e financeira. É, ainda, complementado pela planta de enquadramento regional; planta da situação existente com a ocupação do solo; planta e relatório com a indicação dos compromissos urbanísticos existentes; mapa de ruído; participações recebidas em sede de discussão pública e respetivo relatório de ponderação; e ficha dos dados estatísticos.

– O Plano Diretor Municipal de Tomar foi publicado em Diário da República na segunda feira, dia 24, entrando agora em vigor. Este foi um longo e complexo processo?

Muito longo e, como eu e a presidente e muitos outros autarcas pelo país temos referido, um dos grandes entraves ao desenvolvimento do país é precisamente a demora na aprovação dos instrumentos de gestão do território, nos quais os PDM’s são o exemplo maior. De forma breve lembro que o processo de revisão começou em 2001. Depois parou durante uns anos no fim dessa década. Recomeçou connosco em 2014 tendo a proposta municipal final sido aprovada em reunião de câmara em 2016. De lá para cá tivemos a infindável ronda de concertação com as mais de 30 entidades nacionais que emitiram pareceres sobre o Plano e que só em 2020 ficou concluída, tendo a discussão pública ocorrido entre novembro desse ano e janeiro de 2021. A Assembleia Municipal discutiu e aprovou em novembro (sem qualquer voto contra de nenhum partido, o que, retórica à parte mostrou ainda assim responsabilidade). E janeiro de 22, cá temos finalmente este instrumento determinante para o território. (…)

Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 28 de janeiro.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

- Advertisement -

Últimas

Esta semana suplemento especial na edição impressa do “Cidade de Tomar” alusivo aos 50 anos do 25 de Abril

O 25 de abril de 1974 marcou um momento crucial na história de Portugal, com a Revolução...

Natália Cardoso era professora na Guiné-Bissau no 25 de Abril de 1974

Falar no 25 de Abril é falar do que se sentia nas Províncias Ultramarinas por parte de...

Carlos Beato: “O 25 de Abril valeu a pena”

Carlos Beato esteve ao lado de Salgueiro Maia na madrugada libertadora de 25 de Abril de 1974. O capitão Carlos Beato era o comandante...

Celebrar Abril com arte

No passado domingo, na Praça da República, uma outra forma de contar a história e de a recordar, com as estátuas vivas....

“Os caminhos para a liberdade” com trabalhos dos alunos de artes visuais

Porque os cravos têm que ser semeados e cuidados, e a Democracia também, a Assembleia Municipal de Tomar promoveu, em conjunto com...

Primeiro TESP de Turismo Equestre aprovado vai ser ministrado na Golegã

A Golegã irá receber o primeiro Curso Técnico Superior Profissional (TesP) de Turismo Equestre do país, o qual será ministrado pelo ISLA...
- Advertisement -

Mais notícias

- Advertisement -