Ao contrário de outros municípios, a Câmara de Tomar persiste em manter os mercados diário e grossista a funcionar. A feira semanal de Tomar, contudo, que se realiza às sextas feiras, encontra-se suspensa por força das medidas de contenção da Covid-19, assim como a venda de artigos e produtos que se fazia na área envolvente do edifício do mercado municipal. Aqui poderíamos encontrar roupas e artigos do lar, sapatos, peças de ourivesaria, ferramentas e alfaias agrícolas, plásticos, animais vivos, plantas hortícolas, sementes e flores, utensílios de cozinha e cutelaria, mobiliário, alimentos confecionados.
Sabe-se que este é o período de excelência para as culturas de primavera e verão em que os pequenos agricultores e particulares efetuam as suas sementeiras e plantações como ajuda à economia doméstica ou como ocupação lúdica. Reconhece a câmara que a ausência da oferta de plantas e sementes para a agricultura causa grande transtorno, nesta altura, a quem vende e a quem compra.
Tendo presentes as medidas do estado de emergência nacional, a suspensão da feira semanal é total e para manter, não podendo haver dualidade de tratamento, permitindo-se que um agente económico que venda plantas e sementes esteja a operar no mercado e que outros não o façam. Até porque, como efeito colateral, às sementeiras e plantações estão associadas as alfaias agrícolas, os utensílios de rega, e outros acessórios que também se vendem na nossa feira semanal. Por outro lado, não está a ser prejudicado nenhum viveirista ou vendedor de sementes de Tomar, uma vez que todos os que operam aqui semanalmente provém de outros territórios. A câmara entende que se deve promover e dar ênfase aos vendedores do concelho de modo a ajudar quem tem cá o seu negócio e assim também limitar as deslocações desnecessárias entre concelhos.